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terça-feira, 28 de junho de 2011

DORMIR FAZ BEM À SAÚDE!

Especialistas alertam para os problemas causados
por uma noite mal dormida.



Por: Henrique Giordani - Revista Medicando. 

Dormir mal pode ser muito mais perigoso do que se imagina. Além de passar o dia cansado, sem obter máximo rendimento em suas atividades, a falta de qualidade no repouso traz efeitos prejudiciais à saúde.

Em longo prazo, o débito de sono pode levar as pessoas à depressão e problemas cardiocirculatórios graves, como arritmias, hipertensão, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). Com a falta do descanso, o ser humano sofre um desajuste do metabolismo, podendo causar, também, obesidade e diabetes.

Homens com mais de 50 anos de idade possuem quatro vezes mais chance de impotência, quando o repouso é irregular. O nível de testosterona reduz e, por consequência, dificulta a vida sexual. “O sono é a principal forma do nosso organismo se recuperar do cansaço e do estresse ao qual somos submetidos diariamente”, afirma Dr. Fausto Ito, especialista em Anatomia Aplicada da Cabeça ICB/USP.

Segundo o especialista, no Japão, 53% da população usuária da internet adormece mais tarde e tem menos de seis horas de sono. Isso compromete a capacidade de raciocínio e julgamento e prejudica o rendimento no trabalho e estudos. “A vida corrida acaba fazendo com que as pessoas descuidem da alimentação e dos exercícios físicos, fatores que interferem diretamente no sono e podem acarretar em diversos problemas de saúde”, conclui Ito.

Médica especialista em Saúde do Sono, Luciana Palombini acrescenta que uma pessoa com insônia “não deve ficar deitada na cama para conseguir dormir. O ato aumenta o nível de ansiedade e retarda ainda mais o adormecimento”.

Segundo a Academia Americana de Medicina do Sono, basta seguir algumas regras para que se tenha um repouso agradável:

1. O quarto deve ser usado apenas para o descanso. Atividades como estudos e TV podem ser realizadas em outro lugar;


2. Cômodo silencioso e arejado;


3. Deitar-se em horários semelhantes todos os dias;


4. Não ingerir bebidas com cafeína à noite.


* Mais informações sobre tratamento dos Distúrbios do Sono acesse: http://www.itoclinica.com.br/

terça-feira, 14 de junho de 2011

VESTIBULAR, MAS SEM PERDER O SONO!


Noites mal dormidas dificultam o aprendizado e a sesta pode ser a vilã no ENEM.

O Globo 14/junho/2011 - Revista Megazine.

Por: Leonardo Cazes.

Jade Alfradique, de 16 anos, estuda das 7h às 17h na escola Mopi, na Tijuca. Ao chegar em casa, descansa um pouco e depois retoma os estudos. Por volta de uma da manhã, às vezes até mais tarde, ela dorme. Ou melhor, tenta dormir. A ansiedade de Jade, que disputa uma vaga no curso de Relações Internacionais, vem tirando o seu sono. Literalmente.

- Eu tinha propensão a ter insônia de vez em quando e sempre estudei melhor à noite. Tem dias em que vou até 2 da manhã, se estiver no meio do assunto. Quando me deito não consigo dormir, a cabeça não para. Penso que deveria estudar mais, que não me dediquei o necessário - conta a menina.

No dia seguinte, ela admite o cansaço, que torna ainda mais dificil absorver o conteúdo das aulas. Essa é apenas uma das consequênciasde uma noite mal dormida, afirma Fausto Ito com especialidade em Sono pela USP. Ele explica que, quando dormimos, a informação recebida é organizada no nosso cérebro. Falta de concentração, dificuldade de raciocinar e memorizar conteúdos são outras conseqências. Ou seja, péssimo para os vestibulandos.

- Quem dorme mal acorda sem disposição, de mau humor, o que prejudica o restante do dia - diz.

O sono da tarde, chamada de sesta, também deve ser evitada. Ao criar esse hábito, o corpo fica condicionado a descansar nesse horário. E, em provas realizadas nesse horário, como o ENEM, o estudante pode ter seu rendimento prejudicado.

- Será exigido intenso raciocínio, que pode ser perdido por conta da sesta.

Para melhorar a qualidade do sono, Ito dá algumass dicas. A primeira é a prática de exercícios físicos, de preferencia atividades aeróbicas, pelo menos 3 vezes por semana.


Os energéticos e bebidas cafeinadas (como coca-cola e café) são itens proibidos, pois apenas postergam a vontade de dormir e o preço é pago no dia seguinte.

Alimentos como leite, cereais e frutas secas são auxiliam a ter um sono melhor, assim como os carboidratos. Criar o hábito de dormir sempre no mesmo horário também ajuda, pois condiciona o corpo.
 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

ISTO É - Todo o poder da Ioga

Ano 35, nº 2169 - JUN/2011.

A técnica ganha o respeito da medicina e é usada para ajudar no tratamento de câncer, obesidade, dor crônica, doenças cardíacas, respiratórias e psiquiátricas.



Por: Cilene Pereira e Mônica Tarantino.

Nesta semana, o mundo acompanha, como de costume, as novidades divulgadas durante o congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, conhecido como Asco, o maior e mais importante encontro mundial sobre câncer. Neste ano, entre os destaques mostrados no centro de convenções, em Chicago, um, especialmente, chama a atenção não só pela importância de seus resultados como também pelo simbolismo que carrega. Pesquisadores do MD Anderson Cancer Center – uma das principais instituições do planeta para o tratamento da doença – apresentarão um trabalho no qual relatam como a ioga ajuda a tratar o câncer.

No estudo, realizado com portadoras de tumor de mama submetidas a sessões de radioterapia, ficou comprovado que o método, além de reduzir os níveis de cortisol (hormônio liberado em situações de estresse), melhora o funcionamento do corpo em geral. Entre outros ganhos, as participantes demonstraram maior capacidade de execução de tarefas cotidianas, mas difíceis de ser efetuadas por causa da doença, como subir escadas ou dar uma volta no quarteirão. Também sentiram menos cansaço, dormiam melhor e ainda encontraram uma forma menos doída de lidar com seu drama particular. “Elas dão mais foco à espiritualidade, na conexão consigo mesmas e com as outras pessoas”, disse à ISTOÉ Lorenzo Cohen, diretor do Programa de Medicina Integrativa do MD Anderson e responsável pela pesquisa. “Dessa maneira, fica mais fácil perceber o que realmente precisam e como alcançar essa meta.”

A apresentação de uma pesquisa sobre ioga em um evento mundial no qual a tônica, historicamente, sempre foi a divulgação de novidades que giram em torno da medicina tradicional – novos remédios ou aparelhos, por exemplo – é emblemática. O fato é a evidência mais concreta de que a medicina ocidental está incluindo a ioga na sua lista de recursos contra as doenças. Criada há cerca de cinco mil anos no lugar onde hoje é a Índia, a ioga é uma filosofia de vida (leia mais no quadro à pág. 107). Seu princípio fundamental é o de facilitar a conexão do corpo com a mente, entendidos como uma coisa única, indissociável. Não é por outra razão que, em sânscrito, a língua usada em rituais do hinduísmo, a palavra ioga remete ao significado de atrelar. Para que isso seja possível, ela se apoia em recursos como a meditação, a respiração profunda e a execução dos ásanas, posturas corporais inspiradas em animais ou em outras referências da natureza.

Depois de desembarcar no Ocidente como mais uma excentricidade do Oriente, a prática hoje ganhou o respeito da ciência e recebeu o direito de entrar pela porta da frente em alguns dos mais renomados serviços de saúde do planeta. O método figura entre as terapias complementares disponíveis no MD Anderson, no Massachusetts General Hospital, em Boston, e no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York, por exemplo.

Na clínica do dentista Fausto Ito, especialista em apneia do sono e ronco, do Rio de Janeiro, os pacientes são orientados a praticá-la, de preferência, em ambientes com pouca ou nenhuma iluminação. “A ausência da luz ajuda na produção da melatonina, um indutor natural do sono”, explica. “Os efeitos da ioga são potencializados e o resultado é a melhora na qualidade do sono.”

OS BENEFÍCIOS DA IOGA

* Confira a matéria completa no link abaixo:

http://www.istoe.com.br/reportagens/paginar/140391_TODO+O+PODER+DA+IOGA/2